Confira dicas de Ana Maria Iencarelli, psicanalista infantil e ex-presidente da Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência, para proteger seus filhos deste tipo de violência:
- Fazer visitas na creche até decidir colocar a criança nela. E conhecer todos os funcionários, da cozinheira ao porteiro.
- Visitar o local de surpresa esporadicamente.
- Prestar atenção na pele da criança: escoriações, queimaduras e hematomas deixam marcas.
- Preste atenção em dores na barriga - que às vezes podem parecer corriqueiras. Agressões nessa região podem machucar órgãos como o baço ou o fígado.
- Fique atento à intensidade dos ferimentos: há diferenças entre o machucado de um acidente (como levar um tombo, por exemplo) e a agressão de um adulto.
- Ouça o que as crianças comentam. Os pais devem dar crédito ao que a criança fala (se ela for mais velha). Se ela repete uma mesma história, você tem que verificar o que está acontecendo.
- Criança dá pistas como distúrbios de sono e de alimentação, medo de adultos. Se ela está mais agitada ou mais quieta do que o normal, se tem dificuldades em entrar no berçário, volta a fazer xixi na cama (quando já for maior).
- O uso do monitoramento por internet é um tipo de vigilância muito questionada porque o psicopata de verdade consegue driblar isso. É só pensar que a câmera não vai estar em todos os lugares. O importante é observar os sinais que a criança dá.
- Quando desconfiar, já é melhor fazer a troca (assim como no caso de uma dúvida em relação à babá).
- Em caso de suspeita, denuncie ao conselho tutelar, que tem profissionais especializados para identificar se a criança realmente sofre algum tipo de violência.
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