terça-feira, 9 de novembro de 2010

Todo cuidado é pouco

Depois do último episódio mostrado na tv com cenas bárbaras da proprietária de uma creche em Goiás agredindo crianças, vários pais me relataram que estão apavorados. Não tenho dúvidas que todo cuidado é pouco na hora de escolher onde o ser mais precioso da sua vida vai passar uma grande parte do dia ou, em muitos casos, o dia todo.

Confira dicas de Ana Maria Iencarelli, psicanalista infantil e ex-presidente da Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência, para proteger seus filhos deste tipo de violência:
  • Fazer visitas na creche até decidir colocar a criança nela. E conhecer todos os funcionários, da cozinheira ao porteiro.
  •  Visitar o local de surpresa esporadicamente.
  •  Prestar atenção na pele da criança: escoriações, queimaduras e hematomas deixam marcas.
  • Preste atenção em dores na barriga - que às vezes podem parecer corriqueiras. Agressões nessa região podem machucar órgãos como o baço ou o fígado.
  • Fique atento à intensidade dos ferimentos: há diferenças entre o machucado de um acidente (como levar um tombo, por exemplo) e a agressão de um adulto.
  •  Ouça o que as crianças comentam. Os pais devem dar crédito ao que a criança fala (se ela for mais velha). Se ela repete uma mesma história, você tem que verificar o que está acontecendo.
  • Criança dá pistas como distúrbios de sono e de alimentação, medo de adultos. Se ela está mais agitada ou mais quieta do que o normal, se tem dificuldades em entrar no berçário, volta a fazer xixi na cama (quando já for maior).
  • O uso do monitoramento por internet é um tipo de vigilância muito questionada porque o psicopata de verdade consegue driblar isso. É só pensar que a câmera não vai estar em todos os lugares. O importante é observar os sinais que a criança dá.
  • Quando desconfiar, já é melhor fazer a troca (assim como no caso de uma dúvida em relação à babá).
  • Em caso de suspeita, denuncie ao conselho tutelar, que tem profissionais especializados para identificar se a criança realmente sofre algum tipo de violência.
Foto: Google

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