Tem causado muita polêmica no mundo ocidental o livro da professora de direito americana Amy Chua, filha de imigrantes chineses. Em janeiro ela lançou o livro Hino de Batalha da Mãe Tigresa, que relata a forma que ela educa as suas duas filhas à moda chinesa.
Para Amy, suas filhas sempre tiveram que ter desempenho escolar excepcional. E para isso, muitas coisas são proibidas para as meninas: ver tv, jogar videogame e escolher as próprias atividades extracurriculares. As meninas são obrigadas a tocar piano e violino(praticar de duas a três horas por dia) e nunca podem tirar nota menor que a máxima.
Na edição 2203, achei excepcional a resenha de Claudio Moura Castro para a Veja, que esclarece um pouco a polêmica:
"Para os orientais, nada é divertido ou agradável, até que seja dominado. Portanto, não se pergunta à criança se ela quer estudar, praticar ou se gosta do que está fazendo. É crença deles, gosto se adquire na prática obsessiva e do sucesso que vem dela. "Cabe aos pais cobrar e ser avaro nos perdões instantâneos, mas também, louvar os sucessos. Ter peninha da pobre criança que não tem vontade de estudar é trocar o conforto emocional de hoje pelo futuro do filho. É errado acreditar que a educação tem que ser sempre leve e divertida. Fica assim depois que se toma o gostinho de lidar com assuntos entendidos. Antes, é suor. A melhor maneira de adquirir confiança em si é aprender o que antes parecia impossível. O papel dos pais é fazer com isso aconteça, por árduo que seja."
Acho que se este livro tivesse sido lançado a mais tempo e os brasileiros ( orgulhoso por ser o pais mais liberal que existe) tivesse adotado as disciplinas deste livro com certeza seriamos o povo mais liberal com o menos violencia e politicos safados, ao teriamos mais profissionais que bandidos. É praticamente uma ditadura com o filho, mas infelizmente é necessário, pois se vc entrar em escola de artes marciais, é assim que vai ser até vc aprender a dominar o seu corpo e sua mente, porque não pode ser assim para outras coisas tambm.?
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