Há uns três anos uma de minhas irmãs luta contra um câncer. Opera, faz quimio, cirurgia espiritual, mas ele insiste em voltar. E cada notícia que o danado continua ali na espreita é um baque e não poderia ser diferente.
O tratamento é cruel. Elimina toda a resistência mental e a física, com os enjoos, perda dos pelos, cabelos e o olfato. E o mais inacreditável é que quando a gente olha para ela não vê uma pessoa frágil. Vê uma lutadora, uma guerreira que nos ensina a cada encontro algo mais. Muitas vezes a palavra sábia vem dela e não da gente.
E com um exemplo desse a gente se inspira para contar pra filha de cinco anos o que a tia tem, o porque da peruca, as cirurgias. E assim, mais um ser aprende o valor da vida, da cumplicidade, da fé, da força individual e do real sentido da instituição família. É para rir junto, chorar ou quando falta palavras, para apenas dar as mãos.
Concordo em absoluto com essas palavras. Passei por isso e nesses momentos nos restam a fé a confiança em Deus além do apego as pessoas que nos cercam mesmo aquelas que nem imaginamos que podemos contar. Devemos ser, acima de tudo, muito humildes e reconhecer o cancer que vive dentro de nós mesmos(raiva, mágoa, rancor,essas coisa feias de gente grande), imagino que ter dividido isso com a criança de 5 anos deve ter sido surpreendente porque crianças são puras.Boa sorte e que Jesus conforte e ilumine toda família e amigos.
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